A atuação de Brie Larson ilumina, de uma forma magnífica, a nova produção da Marvel Studios.
Capitã Marvel, dirigido por Anna Boden e Ryan Fleck, marcou o início de uma nova era dentro da Marvel Studios, sendo o primeiro longa-metragem do MCU a contar a história de uma heroína. Isso ajuda a criar uma teia de discursos sócio-críticos importantes, principalmente no viés do questionamento do por quê de não se produzirem obras sobre mulheres super poderosas dentro do vasto mundo dos super-heróis.
Assim como toda produção do Universo Marvel, o técnico encontra-se em um patamar que beira a perfeição em qualidade e magnitude, ajudando a fortalecer o efeito nostálgico da produção de 2019. Não há nada mais encantador do que presenciar o potencial que um bom efeito visual pode criar! No mundo dos super-heróis, não há ninguém que preze pela qualidade técnica como a Marvel Studios e em cada nova produção eles deixam isso mais claro.
Além da qualidade técnica, outro fator que brilha dentro do longa de Boden e Fleck é Brie Larson. O mundo da sétima arte já havia se encantado com o seu potencial interpretativo em O Quarto de Jack (2015) e, ao estar na pele de Carol Danvers, uma personagem que caminha no extremo oposto de Joy, a atriz conseguiu nos passar suas indagações, incertezas e medos.
O roteiro de Boden e Fleck é forte e consistente, apesar de umas pequenas falhas apresentadas, principalmente ao final do filme. Estas podem ter alguma relação, ou não, com a linha narrativa do próximo filme; porém, neste momento, elas dão voz a uma pequena insuficiência narrativa, que apesar da historia possuir fortes elos, não passou despercebida.
A importância de Capitã Marvel está em ajudar a fortalecer a representatividade feminina dentro do universo dos super-heróis, a qual fora iniciada pela DC com o lançamento de Mulher Maravilha, em 2017.
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