Aproveite o feriado para prestigiar as recentes produções nacionais que dão aquele gostinho de ser brasileiro.
1. Malasartes (2017)
Pedro Malasartes é uma figura folclórica luso-brasileira, homenageada pela sua versão cinematográfica aos olhos de Paulo Morelli, que traz um sentimento de representatividade nacional, como se a história de Pedro personificasse o Brasil, não somente pelas aventuras vivenciadas pelas personagens, mas, principalmente, ao escolher como pano de fundo uma cidade sem nome que poderia pertencer a qualquer região do Brasil.
2. Que Horas Ela Volta? (2015)
Anna Muylaert é uma das cineastas mais sensíveis que nós temos no mercado nacional. Seu olhar diante da maternidade é quase poético, mesmo em meio a tantas alfinetadas a cada cena, cada diálogo. Que Horas Ela Volta? nos cutuca todo o tempo, questionando as nossas relações interpessoais e, principalmente, a (des)valorização de elementos do cotidiano sob diferentes pontos de vista.
3. Faroeste Caboclo (2013)
Baseado na música de Renato Russo, e dirigido por René Sampaio, Faroeste Caboclo transforma o Brasil num cenário de bang-bang, utilizando uma fotografia bem regional, e tendo o cuidado de manter o ritmo do filme o mais próximo possível da música e letra originais.
4. O Filme da Minha Vida (2017)
Extrapolando a metalinguagem, O Filme da Minha Vida traz um recorte poético da sociedade sulista, através do olhar romântico de um professor de francês. O filme é uma adaptação do livro Um Pai de Cinema, do autor chileno Antonio Skármeta, e ganha vida com a competente direção de Selton Mello, que mal começou e já tem grandes produções em seu nome no mercado.
5. As Duas Irenes (2017)
As Duas Irenes traz à tona os efeitos psicoemocionais causado às crianças quando descobrem que um de seus pais possui outra família. O filme toca na ferida e não se atreve a sugerir quem é a primeira ou segunda família. O questionamento fica, colocando ambas no mesmo grau de importância – ou peso -, muito embora, cada Irene (Priscila Bittencourt/Isabela Torres) tenha se desenvolvido psicologicamente no extremo oposto da outra.
6. Capitães da Areia (2011)
Adaptação do renomado romance de mesmo título, Capitães de Areia é uma aventura juvenil que transforma o cinema-denúncia em tributo às crianças de Salvador dos anos 30, que, sob os cuidados de Pedro Bala, intitulam-se os Capitães das areias soteropolitanas. O filme tem a direção de Cecília Amado, neta do tão querido autor da obra original.
7. Entre Abelhas (2015)
Entre Abelhas é um convite a debates psicológicos sobre nosso papel na sociedade enquanto indivíduo e, principalmente, enquanto seres dependentes, que vivem sempre em conjunto. Ou melhor, em colônias, igualzinho às abelhas. Porchat, pela primeira vez, tira a máscara de comediante para nos mostrar sua face dramática que, por incrível que pareça, lhe serve muito mais do que a primeira.
O filme da minha vida é encantador, deveria ser visto por todo cinéfilo! A trilha sonora também é incrível.♡
Fiquei curiosa pra ver “Entre abelhas” me parece interessante…
P.S: Já viu “As boas maneiras” ? É assustadoramente incrível. ♡
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Sim!!!!! A minha música preferida foi “Voilá” 🙂
Não tive oportunidade ainda de ver “as boas maneiras”, mas está na listinha! Obrigada pela dica, minha querida! ❤
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❤
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