Nessa sexta-feira 13, nada melhor do que preparar o psicológico para assistir a alguns dos filmes de terror mais influentes de todos os tempos. Que a maratona comece!
Sextas-feiras 13 sempre deixam todos cheios de expectativas e, para os que se deleitam com a atmosfera de terror, cheios de vontade de aproveitar o clima. Para os amantes desse gênero, separamos uma lista com filmes imperdíveis que marcaram a história do cinema de horror.
A Profecia (1976)
O thriller de 1976 conta a história de Damien, cuja mãe morreu durante o seu parto e é adotado por um casal que, na mesma noite, tem um filho natimorto. Com o passar do tempo, o seu pai, Robert Thorn (Gregory Peck) começa a perceber o estranho comportamento de Damien e das pessoas que o rodeiam, levando a suspeitas de que o filho adotivo seria, na verdade, o anticristo.
Um dos mais fascinantes clássicos de horror, The Omen ou A Profecia explora o mundo sombrio da ideia da existência do filho do diabo, brincando com os números e crenças religiosas ao máximo que pode. No filme, Damien é nascido na sexta hora do sexto dia do sexto mês, solidificando o número da besta.
Um remake do filme foi lançado em 6 de junho de 2006 (6/6/6), mais uma vez fazendo referência ao histórico bíblico e à narrativa de seu antecessor.
O Exorcista (1973)
Um dos mais aclamados filmes do gênero de todos os tempos, O Exorcista bateu o recorde de bilheteria de sua época e trouxe uma atmosfera assombrosa como jamais se tinha visto antes para as telas do cinema.
Regan MacNail (Linda Blair) é uma garota de 12 anos que, após brincar com um tabuleiro ouija, apresenta um estranho comportamento. A jovem chega a levitar, levando sua mãe a pedir ajuda religiosa por acreditar que a filha está possuída por um ser sobrenatural.
Esse não é apenas um filme sobre possessão, mas também sobre medo. O padre Damien Karras (Jason Miller) é a representação humana da instabilidade da fé. Após a morte da sua mãe, Karras mostra-se cada vez menos fiel, sendo novamente desestruturado pela possessão de Regan, que continua a jogar com o seu psicológico.
Nosferatu (1922)
Uma adaptação do livro Drácula, Nosferatu não conseguiu os direitos originais com a viúva de Bram Stoker e teve que mudar alguns dos nomes e detalhes para desassociar a imagem comercial do filme da história original, mas manteve a essência e a narrativa tão soturnamente que tornou-se um dos maiores marcos do movimento Expressionista Alemão.
Thomas Hutter (Gustav von Wangenheim) é um corretor de imóveis que viaja até os Montes Cárpatos para vender o enorme e sombrio castelo do Conde Orlock (Max Schreck), um vampiro que acaba se apaixonando pela noiva de Hutter.
Por ser um filme mudo, não conta com a ajuda de inúmeros efeitos especiais, mas a fotografia puxada para um jogo de iluminação e sombras extremamente cuidadoso é o que torna essa obra tão deliciosamente assustadora.
A Noite dos Mortos-Vivos (1968)
Dirigido por George A. Romero, considerado pai do subgênero “zumbi”, A Noite dos Mortos-Vivos é uma das maiores referências do cinema de terror, desde seu lançamento até os dias atuais.
Após a queda de um satélite, uma radiação faz com que os mortos revivam e saiam de seus túmulos em busca de carne humana, iniciando um apocalipse zumbi e fazendo com que os vivos tenham que lutar para sobreviver à carnificina.
A obra critica a sociedade americana do final da década de 1960, sendo influente na geração que viveu a época da Guerra do Vietnã. Além disso, o filme foi massacrado por ser visceral e cru, sem limitações.
O Iluminado (1980)
Baseado na obra de Stephen King, dirigido por Stanley Kubrick e estrelado por Jack Nicholson, não há questionamentos: O Iluminado é a fórmula do sucesso.
Jack Torrance (Jack Nicholson) é contratado para ficar como vigia de um hotel durante o inverno. Junto a sua família, Torrance permanece isolado no local por causa da neve, ficando cada vez mais paranoico e agressivo. Além disso, seu filho, Danny, tem visões sobre acontecimentos passados e massacres que aconteceram no mesmo hotel, que podem envolver os mesmos motivos que estão levando o seu pai à loucura.
Apesar de a obra não ter tido uma boa recepção de King, o público e a crítica aclamaram O Iluminado, tornando-o um dos maiores clássicos do gênero e uma das películas mais referenciadas de todos os tempos.
Dentre tantas produções, essas 5 se destacam pela originalidade e solidez de suas narrativas. Se aconcheguem em suas almofadas e deixem o banho de sangue começar.